segunda-feira, 6 de junho de 2011

VÁCUO

• VÁCUO
Quiseste-me, quando quisesses.

Pensei que chegaras a um porto,

Cujo movimento era ali estares.

E enquanto estiveste

Nada disseste, nem me buscaste.

Já não me importo

Até com o que amo ou creio amar.

Nada me resta

Da tua festa.

Esperei ardor, calor, amor,

Mas tiveste a emoção por vivida.

E tens-me indiferente ao que sou

Rumo além, já traçado,

E a tua ausência desse porto,

Fez-me de pedra e cal concebida.

CLF

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